domingo, 17 de maio de 2009

[meu]

Pregam ato de arrependimento.
A mim, apenas o reolhar as entranhas
Descobrir que é só compreender.
Não ter dó de si por erros
Por vezes acertos que a hora propunha.
Todos os eus me habitam e gritam
Cores, credos, e quereres.
E porque não tenho pena?
Apenas convivo, habito-me.
Busco um total
E não fujo
Deixo-me sentir, sonho,
Sinto...
Amores e vícios torturam.
Desmorono com um tiro de sensatez
Crio para mim certeza
Mas de que?
Fico na verdade e no manso
Vivo ser lago
Meio morno, meio vivo
Está lá
A possibilidade de ser mar
Ao sabor do vento
Um dia manso com crianças a borda
No outro maremoto
Sou feita do que vivi
Meu coração é flagelo do que senti
Aceita quem não conhece
Não sei onde parar
Mas existe a certeza de seguir