sábado, 31 de janeiro de 2009

[das auto-análises]


# o cabelo cresceu um pouco...
# o sorriso ainda é o mesmo.
# talvez hoje não tenha tanta certeza se prefere as flores cor-de-laranja...
# sempre chorona.
# ainda sedentária o.O
# o sorriso ainda é o mesmo...
# uma nova maneira de pensar e agir... Coisas boas virão!!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

...

O tempo, porém, trazia devagar, a calma, a alegria serena, a luz que parecia ter desaparecido.
Ela aprendia que o amor também passa como que por uma conturbada fase de adolescência, até que vem a torná-la madura, forte e ainda mais bela.
(Depois ficava tão contente!)

[carta aos escolhidos]

Mãe e Pai,
não sei muito bem por que comecei a escrever isto. E também não sei por que o faço em forma de carta, como se fosse mesmo possível dizer estas coisas, como se fosse possível que vocês escutassem o que escrevo. Deve ser porque existem alturas na vida as quais sentimos necessidade de descobrir sentidos, de pensar em causas e consequências.
Fazemos um balanço, e há pensamentos que só ganham a sua dimensão dentro de nós quando os dizemos a alguém, ainda que seja assim como estou fazendo.
.É claro que a mãe e o pai são as pessoas a quem mais devo, por quem tenho maior gratidão. Como poderia ser de outra forma? Me deram a vida!!! O que tenho a dizer não é crítica, até porque não sei se seria capaz de fazer melhor se estivesse no vosso lugar, seria apenas um desabafo, uma homenagem singela, esta carta é assim como pensar em voz alta, e sei que não me levarão a mal se pudessem ouvir estas palavras.

.Vocês me deram a possibilidade de adquirir experiência, bem como a possibilidade de me tornar uma pessoa corajosa. Aprendi a perder, soube que a vida não podia ser exatamente como desejava, compreendi que devia adaptar-me, ceder, crescer dentro de mim para alcançar objetivos. Como custou então! Tive de aprender tudo isto, não nas coisas pequenas da infância mas nas grandes; não naquilo que teria remédio fácil mas no que não tinha remédio; não dentro das paredes do lar mas na grande casa, cheia de vento da vida. E ainda não aprendi totalmente! Ainda sou muitas vezes a figura da desilusão. Há muitos dias em que viver me enraivece...

Mãe, deste-me tantas coisas! Ainda agora me vem recordações de roupas bonitas que vesti, brinquedos que me deliciaram... dedicação em não faltar comida pra me alimentar...

Mas me digam: Por que não me deram o vosso TEMPO?
Como eu seria agora se tivéssemos vivido na rua, numa barraca, à chuva talvez, mas abraçados, cantando, apoiando-nos uns nos outros?!
Para que queria eu uma televisão no quarto? Ou dinheiro talvez? Não passaram de parênteses na minha vida: tempo que perdi, tempo que me foi roubado, tempo em que estive só.
Pai, se tu soubesses quantas coisas te quis contar e não pude...

.Eu agora sei bem que os melhores brinquedos são os irmãos. Brinquedos vivos, que dão e recebem, que nos fazem crescer e crescem também pelas nossas mãos. Que se transformam depois em grandes amigos para toda a vida, em companhia sempre presente de uma maneira ou de outra, em refúgio e estímulo, em algo que fica quando se perde tudo aquilo a que nos conduziu a nossa loucura, quando se perde o que o tempo nos vai levando.

E se vocês soubessem como me tem custado relacionar-me com outras pessoas ...

Se eu tivesse tido o tempo de vocês, teria aprendido desde muito cedo a limar essas arestas normais da convivência. Saberia desde muito cedo o que é um rapaz, uma rapariga, uma mulher, um homem. Há coisas tão difíceis que nenhum livro ensina! Por que não me deram sua máxima atenção?

.Contudo, meu amor, fascinação e gratidão por tê-los em meu convívio -embora ausentemente- e poder considerar: "Tenho pai e mãe!" ... Isso é confortante sim!
Felizes são aqueles que podem desfrutar desta dádiva da vida!
Tinha que ser assim, e foi assim.
Hoje fico por aqui. Em breve escreverei novamente.





[AMOR maior para os meus pais]

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

[á sua maneira.]

Pulou tão alto que bateu a cabeça na estrela!
Ela explodiu em pó cintilante. Uma aquarela de indetermináveis desejos
Misturavam-se os sonhos e os pedaços da estrela
O engraçado, é que de tão teimosa que era, mesmo com um galo na cabeça e os desejos espalhados, daria outro pulo.
[Feliz dia á todos!]
[Grande beeeeeijo']

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

[nova postagem]

Te guardei aqui, uma lembrança congelada. Sem sentimento. (?)
Ousei tirar proveito... Esperei além das palavras, nosso futuro.
Necessitei tua presença, sorriso teu, voz tua, apoio teu. Ter você.
Um dia,
...foste!
Deixaste as sementes plantadas
[A cama desforrada]
[A água do café no fogo]
[Porta entre-aberta, janelas fechadas]
[Não houveram visitas]
O sol nasceu, enfim acordei. As árvores estão belas!
[O café uma delícia;]
[Raios de alegria, o sol envia]
Não sei de você!

[se por acaso...]

_
Não precisa fazer promessas , não precisa tentar fazer o que outros fizeram.
Apenas fica, fica por um tempo longo daqueles que nem passam ou fazem pensar que o para sempre dura um tempinho bom.
Não precisa contar histórias longas, conta apenas como eram teus dias quando ainda tinhas com o que sonhar; Conta dos teus sonhos e depois...
Depois dorme...
Não precisa se preocupar em estar aqui do meu lado...
Preciso apenas
que esteja
em mim.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

[das novidades e absurdos]

Ela segurou uma onda braba, ninguém nem se deu conta disso
e pensou: tem que fazer algum sentido, deve haver um por quê pra tudo isso acontecer.
E assim, com todas as cobranças, de verdade perdeu a esperança
De que lado todo mundo vai estar quando ela mais precisar?
O improvável e o inesperado, foi numa rapidez que não se tem noção
O improvável e o inesperado pra vocês verem como as coisas são.
O estilo dela sempre foi aquele de tudo acontecer da forma mais emocionante
tudo a flor da pele, correndo o risco, fica de lado o prevísivel e o calculado.
Sensação de futuro inesperado, de coisa incerta pela frente.

Pertubação, medo? Não combina com ela. Receio?
Ora, qual seria então sua missão, se não essa de enfrentar as mudanças?
Deveria pois, abrir o coração, respirar fundo.
(Ela precisava apenas de um abraço.)
E tudo muda de maneira mais absurda
Como uma avalanche, sempre surpreendendo.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

[das malditas mudanças]

Quando em nós dois, falávamos
Quando nossas fichas, apostávamos
Quando essencial era estar perto
Quando um futuro enxergávamos
Quando, juntos, estávamos.
Algo se foi,
tudo ruiu.
O construído, desabou.
Desandou o encaminhado.
Pedras no caminho, degraus infinitos

Línguas falavam,
olhos nos viam,
(inveja?)
Fraqueza nossa
Fraqueza tua,
Fraqueza minha.
Sonhos com fim, data e hora certas de acabar.
Fim sem outro início
(será?)
Metade do nosso tudo.
Flor, espinho no dedo, dor, gota de sangue.
Lástima, lágrima escorre na face.
Jogando tudo pro ar,
voando pedaços no céu
Coração flutua no mar
Meu anjo num barquinho de papel,
sozinho.

domingo, 18 de janeiro de 2009

[dos devaneios ...]




Mergulhei no mar e não dava pé
Me apaixonei mas não sei por quem
Sonho com alguém que você não é.
Eu me entreguei demais,
eu imaginei demais
e o silêncio fala mais que a traição.
Foi um devaneio meu,
um veraneio seu
e um outono inteiro em minhas mãos.
Vi um sol nascer pelos olhos seus,
me deixei levar,
eu nao refleti que era a luz dos meus refletida em ti.
Eu me entreguei demais, eu imaginei demais
e o silêncio fala mais que a traição.
Foi um devaneio meu, um veraneio seu
e um outono inteiro em minhas mãos.