Mais um ano se encerra. Término ilusório imposto por uma convenção
coletiva, diriam os mais práticos. Não deixa de ser verdade, mas em
nosso íntimo sabemos que, uma vez silenciados os fogos do Réveillon,
acordamos para um novíssimo ciclo com o cronômetro zerado. Hora de agir.
De nada vale rever planos e estratégias se não aproveitarmos a deixa da
virada para efetuar mudanças necessárias. Para que você não se feche no
mundo das ideias, elaboramos um roteiro que a ajudará a construir um
ano mais feliz. Sabemos que a vida é incerta, mas, ainda assim, nada nos
impede de desenvolver um olhar mais assertivo em relação ao futuro,
planejando para que tudo, dentro do possível, seja diferente em todos os
aspectos de nossa vida.
Antes de entrarmos no mérito da ação,
convém refletirmos sobre os bastidores da reformulação. Que forças se
entrelaçam para que possamos dar um passo à frente? Qual a melhor
maneira de nos debruçarmos sobre nosso rumo durante as férias? “Se o
indivíduo não analisa constantemente os movimentos de sua própria
trajetória, fica mais suscetível aos chacoalhões da vida”, alerta o
psicólogo junguiano Waldemar Magaldi Filho, de São Paulo, autor de
Dinheiro, Saúde e Sagrado (ed. Eleva Cultural). Contudo, ele ressalta,
por representar o fim de um ciclo e o início de outro, a passagem de ano
comporta uma carga simbólica indiscutível. “A virada do ano é o momento
propício para percebermos se estamos vivendo de acordo com nossos
propósitos mais elevados ou apenas sobrevivendo”, ele afirma. Nesse tipo
de avaliação, explica o psicólogo, encontramos o alimento fundamental
de toda mudança: motivação. Sem ela, a vida se limita a uma série de
automatismos, quando, na verdade, poderia ser pura invenção. Muito mais
estimulante!
“Momentos de introspecção são importantíssimos
quando perseguimos a mudança. Nessas horas, conseguimos enxergar com
clareza se estamos contentes com o que conquistamos e também definimos
como queremos viver e o que é de fato importante para nós”, opina a
psicoterapeuta Monika von Koss, de São Paulo.
Transformações
radicais estão fadadas ao fracasso, ela avisa. É por isso que tanta
gente abandona suas resoluções assim que elas se mostram insustentáveis.
Segundo a especialista, a consistência de um novo hábito advém da
maneira gradual com que o implantamos em nosso cotidiano. “Grandes
mudanças resultam de uma série de pequenas atitudes cristalizadas ao
longo do tempo. Isso torna o processo mais orgânico, fluido”, ela
garante, mesmo que, no início, seja preciso nos “pegarmos pelo cangote”
até que o processo verdadeiramente se naturalize.
Elaborar uma
lista de resoluções poderia ser um bom exercício para esta época do ano
se a tática não tivesse caído em descrédito – graças ao comodismo de
muitos, é bom dizer. Agora, por que não resgatar os tópicos do ano
anterior e reavaliá-los? A proposta soa mais interessante? Segundo
Waldemar Magaldi Filho, esse balanço nos permite diagnosticar o que foi
subestimado ou superestimado no ano que passou. Em outras palavras, se
você depositou expectativas elevadas ou baixas demais em certas áreas da
vida. “Essa ferramenta nos permite avaliar nosso grau de merecimento e
também nossas prioridades. Eis uma boa pergunta a fazer: será que estou
me esforçando tanto para comprar o que não preciso e gastando até o que
não tenho simplesmente para impressionar quem não conheço?”
Um
adendo importante. Muitas vezes, sentimos dificuldade de dar um passo
decisivo em nossa vida por motivos que desconhecemos racionalmente. Na
hora de decidir, pesam – e muito – aspectos inconscientes apenas
destrinchados com a ajuda de um analista. “Para que a pessoa possa se
autoavaliar sem ser influenciada pelo meio, por seus complexos e
automatismos, precisa investir no autoconhecimento”, ressalta Waldemar.
Isso posto, partamos para a ação efetiva. A seguir, aproveite as dicas
dos especialistas para resolver antigas pendências ou simplesmente
injetar mais energia nos setores da vida que andam “abatidos”.
domingo, 26 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
"Eu esperei por você numa história real onde o AMOR é mais que uma linda canção..!"
Sou mãe e
essa é a parte mais feliz de mim. Nada se lhe compara... Falar sobre
isso é complicado porque é uma coisa tão minha!! Como transmiti-lo por
palavras?! Tenho tentado fazê-lo, mas fica sempre a sensação de que
nada do que possa dizer/escrever chega perto do que sinto.
É um mundo
completamente novo. Costumo dizer que a minha vida se divide em duas
eras, a pré e a pós-maternidade. Na verdade não é tanto a vida que
muda, somos nós que mudamos. Nas “vésperas” da maternidade fazem-se
contas e antecipam-se as saudades que algumas coisas vão deixar – as
férias que já não se podem fazer da mesma forma, as noitadas com os
amigos, a simples ida ao cinema, os jantares a dois, o levantar tarde e
más horas... Não demorei para descobrir que, afinal, nada disso faz
assim tanta falta. Ver a nossa existência centrada num bebê pode
parecer redutor, mas preenche-nos de uma forma surpreendentemente doce
e aconchegante. Nada é mais delicioso que os momentos que partilho com o meu filho. Nessas ocasiões poderiam aliciar-me com tudo que eu não
cederia um segundo do tempo que passo com ele. Nada nem ninguém me
devolve de forma tão inocente e desinteressada aquilo que dou. Toda eu sou
emoção. A qualquer momento do meu dia posso ser literalmente assaltada
pela doce imagem do meu príncepezinho. Pode ser imperceptível
para os outros, mas a emoção de ser mãe está sempre presente em mim.
Não sou sequer daquelas mães que falam demais das suas crianças, mas o meu filho está permanentemente na minha retina e no meu pensamento. Olhares
mais atentos podem me encontrar sorrindo de forma meio pateta e
descontextualizada. Se perguntarem, explicarei. Eu sei porque sorrio e
é quanto me basta.
As sensações
são as melhores do mundo! O quentinho do seu corpo, a forma como se
enrosca e encaixa em mim, o seu toque, o seu olhar fixo, o seu sorriso
doce... sinto-me especial por ser alvo de tanta ternura e agradeço
todos os dias por isso. Mas o melhor, o melhor de tudo, é saber que
estou apenas no início daquela que é a aventura da minha vida. A
responsabilidade é enorme, os obstáculos existem e não vivemos num
mundo cor-de-rosa. Tenho plena noção que eu sou apenas uma das inúmeras
influências/referências que marcarão a vida do meu filho. No entanto,
naquilo que estiver ao meu alcance, não falharei. O meu empenho é total
e a minha dedicação permanente. É o meu cavalo de batalha, o meu ponto
de honra, o meu objetivo – fazer da meu príncipe um cidadão exemplar
neste mundo de loucos. A minha divisa está escolhida. Parafraseando Goethe, "Ensinam-se as crianças a amar, amando-as..."
domingo, 5 de dezembro de 2010
Amor maior.
Consegui postar uma fotinha da minha mais nova fase. Estou apaixonada! Feliz! Nunca pensei que 'Papai do Céu' pudesse me mostrar, atraves do meu filho, que vale muito a pena viver!!!!
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