domingo, 26 de dezembro de 2010

Mais um ano se encerra. Término ilusório imposto por uma convenção coletiva, diriam os mais práticos. Não deixa de ser verdade, mas em nosso íntimo sabemos que, uma vez silenciados os fogos do Réveillon, acordamos para um novíssimo ciclo com o cronômetro zerado. Hora de agir. De nada vale rever planos e estratégias se não aproveitarmos a deixa da virada para efetuar mudanças necessárias. Para que você não se feche no mundo das ideias, elaboramos um roteiro que a ajudará a construir um ano mais feliz. Sabemos que a vida é incerta, mas, ainda assim, nada nos impede de desenvolver um olhar mais assertivo em relação ao futuro, planejando para que tudo, dentro do possível, seja diferente em todos os aspectos de nossa vida.

Antes de entrarmos no mérito da ação, convém refletirmos sobre os bastidores da reformulação. Que forças se entrelaçam para que possamos dar um passo à frente? Qual a melhor maneira de nos debruçarmos sobre nosso rumo durante as férias? “Se o indivíduo não analisa constantemente os movimentos de sua própria trajetória, fica mais suscetível aos chacoalhões da vida”, alerta o psicólogo junguiano Waldemar Magaldi Filho, de São Paulo, autor de Dinheiro, Saúde e Sagrado (ed. Eleva Cultural). Contudo, ele ressalta, por representar o fim de um ciclo e o início de outro, a passagem de ano comporta uma carga simbólica indiscutível. “A virada do ano é o momento propício para percebermos se estamos vivendo de acordo com nossos propósitos mais elevados ou apenas sobrevivendo”, ele afirma. Nesse tipo de avaliação, explica o psicólogo, encontramos o alimento fundamental de toda mudança: motivação. Sem ela, a vida se limita a uma série de automatismos, quando, na verdade, poderia ser pura invenção. Muito mais estimulante!

“Momentos de introspecção são importantíssimos quando perseguimos a mudança. Nessas horas, conseguimos enxergar com clareza se estamos contentes com o que conquistamos e também definimos como queremos viver e o que é de fato importante para nós”, opina a psicoterapeuta Monika von Koss, de São Paulo.

Transformações radicais estão fadadas ao fracasso, ela avisa. É por isso que tanta gente abandona suas resoluções assim que elas se mostram insustentáveis. Segundo a especialista, a consistência de um novo hábito advém da maneira gradual com que o implantamos em nosso cotidiano. “Grandes mudanças resultam de uma série de pequenas atitudes cristalizadas ao longo do tempo. Isso torna o processo mais orgânico, fluido”, ela garante, mesmo que, no início, seja preciso nos “pegarmos pelo cangote” até que o processo verdadeiramente se naturalize.

Elaborar uma lista de resoluções poderia ser um bom exercício para esta época do ano se a tática não tivesse caído em descrédito – graças ao comodismo de muitos, é bom dizer. Agora, por que não resgatar os tópicos do ano anterior e reavaliá-los? A proposta soa mais interessante? Segundo Waldemar Magaldi Filho, esse balanço nos permite diagnosticar o que foi subestimado ou superestimado no ano que passou. Em outras palavras, se você depositou expectativas elevadas ou baixas demais em certas áreas da vida. “Essa ferramenta nos permite avaliar nosso grau de merecimento e também nossas prioridades. Eis uma boa pergunta a fazer: será que estou me esforçando tanto para comprar o que não preciso e gastando até o que não tenho simplesmente para impressionar quem não conheço?”

Um adendo importante. Muitas vezes, sentimos dificuldade de dar um passo decisivo em nossa vida por motivos que desconhecemos racionalmente. Na hora de decidir, pesam – e muito – aspectos inconscientes apenas destrinchados com a ajuda de um analista. “Para que a pessoa possa se autoavaliar sem ser influenciada pelo meio, por seus complexos e automatismos, precisa investir no autoconhecimento”, ressalta Waldemar. Isso posto, partamos para a ação efetiva. A seguir, aproveite as dicas dos especialistas para resolver antigas pendências ou simplesmente injetar mais energia nos setores da vida que andam “abatidos”.

Arquitetas da própria vida Régua, compasso e caneta na mão. É hora de traçar estratégias para construir um ano mais feliz.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

"Eu esperei por você numa história real onde o AMOR é mais que uma linda canção..!"

Sou mãe e essa é a parte mais feliz de mim. Nada se lhe compara... Falar sobre isso é complicado porque é uma coisa tão minha!! Como transmiti-lo por palavras?! Tenho tentado fazê-lo, mas fica sempre a sensação de que nada do que possa dizer/escrever chega perto do que sinto.
É um mundo completamente novo. Costumo dizer que a minha vida se divide em duas eras, a pré e a pós-maternidade. Na verdade não é tanto a vida que muda, somos nós que mudamos. Nas “vésperas” da maternidade fazem-se contas e antecipam-se as saudades que algumas coisas vão deixar – as férias que já não se podem fazer da mesma forma, as noitadas com os amigos, a simples ida ao cinema, os jantares a dois, o levantar tarde e más horas... Não demorei para descobrir que, afinal, nada disso faz assim tanta falta. Ver a nossa existência centrada num bebê pode parecer redutor, mas preenche-nos de uma forma surpreendentemente doce e aconchegante. Nada é mais delicioso que os momentos que partilho com o meu filho. Nessas ocasiões poderiam aliciar-me com tudo que eu não cederia um segundo do tempo que passo com ele. Nada nem ninguém me devolve de forma tão inocente e desinteressada aquilo que dou. Toda eu sou emoção. A qualquer momento do meu dia posso ser literalmente assaltada pela doce imagem do meu príncepezinho. Pode ser imperceptível para os outros, mas a emoção de ser mãe está sempre presente em mim. Não sou sequer daquelas mães que falam demais das suas crianças, mas o meu filho está permanentemente na minha retina e no meu pensamento. Olhares mais atentos podem me encontrar  sorrindo de forma meio pateta e descontextualizada. Se perguntarem, explicarei. Eu sei porque sorrio e é quanto me basta.
As sensações são as melhores do mundo! O quentinho do seu corpo, a forma como se enrosca e encaixa em mim, o seu toque, o seu olhar fixo, o seu sorriso doce... sinto-me especial por ser alvo de tanta ternura e agradeço todos os dias por isso. Mas o melhor, o melhor de tudo, é saber que estou apenas no início daquela que é a aventura da minha vida. A responsabilidade é enorme, os obstáculos existem e não vivemos num mundo cor-de-rosa. Tenho plena noção que eu sou apenas uma das inúmeras influências/referências que marcarão a vida do meu filho. No entanto, naquilo que estiver ao meu alcance, não falharei. O meu empenho é total e a minha dedicação permanente. É o meu cavalo de batalha, o meu ponto de honra, o meu objetivo – fazer da meu príncipe um cidadão exemplar neste mundo de loucos. A minha divisa está escolhida. Parafraseando Goethe, "Ensinam-se as crianças a amar, amando-as..."

"... e daí, de hoje em diante, todo dia vai ser o dia mais importante..."


domingo, 5 de dezembro de 2010

Amor maior.

Consegui postar uma fotinha da minha mais nova fase. Estou apaixonada! Feliz! Nunca pensei que 'Papai do Céu' pudesse me mostrar, atraves do meu filho, que vale muito a pena viver!!!!